Nameless

17 de outubro de 2016

O emocionante dia em que eu fui ao cinema sozinha

Olá leitores. Como vão?
Hoje eu vim contar para vocês sobre uma aventura que aconteceu comigo há um tempo atrás.
Tudo começou quando eu resolvi que iria assistir Star Wars - O Despertar da minha boca na sua Força no cinema. Confesso que virei fã recentemente, bem no começo do ano, depois de ver todos os filmes que abriram no Net Now (que pra quem não sabe, é tipo um Netflix da Net, aquela empresa de tevê à cabo), mas isso não muda nada o fato de que eu me apaixonei pela saga desde o primeiro "Há muito tempo atrás, numa galáxia muito muito distante". Porém, não tinha ninguém para ir comigo. Nenhuma das minhas amigas curtem Star Wars (tem uma que curte Star Trek, mas SW não), minha mãe nunca viu nem uma cena sequer e o único que poderia ir comigo seria o meu pai, já que eu o obriguei a assistir todos os filmes comigo, mas eu já havia o chamado para assistir Jogos Vorazes - A Esperança Parte 2 (que eu sou muito fã também, li todos os livros faz uns 3 anos), só que ele demorou tanto pra me levar que o filme saiu de cartaz, ele deve estar muito ocupado cuidando da outra família dele pra poder ir ao cinema comigo, tsc.
Então o que me restou foi ir sozinha.
Eu sempre fui tímida de mais para fazer qualquer coisa, quando eu era pequena tinha vergonha até de pedir pizza pelo telefone, mas de uns tempos pra cá eu vim dando um jeito nisso. Sendo assim, eu nunca tinha saído de casa sozinha até hoje. Ok, eu já tinha saído com as minhas amigas e tal, sem supervisão de um adulto, mas dessa vez eu fui SOZINHA.
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A aventura começou já no ônibus. Entrei em um ônibus normal, o que eu costumava pegar para ir até o shopping. Bem, pelo menos era o que eu achava. De repente o ônibus fez uma curva em um lugar inesperado e eu já entrei em desespero: "Ai meu Deus, eu peguei o ônibus errado, socorro! E se eu for parar em Nárnia?", pensei. Mas nada disso aconteceu, o ônibus só fez um caminho que eu não conhecia e logo eu parei em frente ao lugar em que eu costumava descer. Ok, pelo menos eu havia chegado. E à tempo de comprar o ingresso e pegar a sessão mais próxima. Comprei minha entrada e a pipoca. Fiquei meio desconcertada quando a moça perguntou olhando para os lados "só um ingresso?". Assenti e segui minha vida. O cara da pipoca foi super gentil e isso me deixou feliz. O caminho até a sala de cinema pareceu ser bem mais longo que o de costume, já que eu sentia todos aqueles olhares sobre mim. Mas é aquele ditado, né? Vamos fazer o quê?
O filme foi ótimo. Eu ri sozinha e chorei sozinha também (sem spoilers, mas na boa, teve uma cena que me fez chorar que nem um bebê. Quem assistiu já deve saber do que eu estou falando). O lance é que as pessoas não estão preparadas para ver as outras curtindo a vida sozinhas. Mas sim, isso é possível. Claro, ter uma companhia é sempre divertido, porém às vezes tudo o que você precisa é ter um tempo para você mesmo. Relaxar, refletir, colocar as coisas no lugar ou simplesmente se divertir. Não estou dizendo isso porque sou uma pessoa extremamente introvertida (não que eu não seja), mas sério, eu recomendo para você fazer um roteiro sozinho. Ir a um parque, pegar um cineminha ou até mesmo comer sozinho. Só vai ser triste se você quiser que seja. A gente precisa aprender a ser feliz sozinho, porque no final das contas, nós só temos a nós mesmos.

3 de outubro de 2016

Sobre corações gelados

Olá, leitores. Como vão?

 Esses dias eu estava navegando pela internet (alguém ainda fala assim?), mais especificamente no Facebook e me deparei com um texto dizendo "Parem de ser frios, parem de fugir do sentimento de vocês e blá blá blá, amem, corram atrás, demonstrem sentimentos!".
É engraçado o jeito que as pessoas falam. É como se fosse a coisa mais fácil do mundo sair demonstrando o amor para as outras pessoas. É simples assim, aperte um botãozinho dentro de você e passe a demonstrar sentimentos instantaneamente. Na vida real não é assim.
 Na vida real, temos pessoas reais com histórias reais. Essas pessoas têm sentimentos, têm corações partidos, sofrem com decepções várias e várias vezes. E às vezes, elas se cansam disso.
 Involuntariamente, passam a se trancar dentro de si, tentando se proteger a todo custo. E com essa defesa toda, acabam se armando e atingindo os outros sem querer. Os traumas fazem isso com as pessoas. Seja o trauma daquele namorado que te traiu, aquela amizade que se desfez, ou simplesmente o trauma do amor dos pais que você nunca recebeu. É aquele famoso clichê, porém verdade de "você sabe meu nome, não minha história", (me odeio por estar citando isso, but it's true). A sociedade julga sem parar, sem saber o que tornou a pessoa assim. E nós, pessoas frias, não precisamos de julgamento. Precisamos de alguém com paciência o suficiente para aquecer de novo nossos corações.
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 Por favor, se você puder, não seja essa pessoa que diz "GENTE FRIA PARA MIM É GENTE MORTA". Muitas vezes, já estamos mortos por dentro. Seja aquela pessoa que deixa a vida do outro de cabeça pra baixo (no melhor sentido, é claro), leve-o para sair, faça loucuras de amor, mostre o seu mundo para ele, mostre que o amor que você sente vale a pena e que você não vai decepciona-lo como as outras pessoas fizeram. Insista nessa pessoa! Mas respeite o espaço de cada um, cada indivíduo tem seu ritmo para superar (ou não) as coisas. Devo ressaltar que nem sempre haverão finais felizes, afinal, essa é a famigerada vida real, mas o que custa tentar? Você não perde nada por isso. Muito pelo contrário, só tem a ganhar.
Faça algo hoje para mudar a realidade de alguém.

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Um beijo e até a próxima.